Franqueados da Cacau Show denunciam rituais e assédios
Acusações envolvem taxas, prejuízos e até ritual místico

Nos últimos dias, a Cacau Show, maior rede de chocolates finos do mundo, viu seu nome viralizando nas redes sociais, mas não por causa dos seus produtos. Franquiados da empresa decidiram expor problemas que, segundo relatos, vão desde assédio a cobranças que abusivas.
O que aconteceu com a Cacau Show?
Franqueados da Cacau Show, que preferem manter o anonimato, usaram as redes sociais para detalhar as situações vividas. Uma conta chamada “A Doce Amargura”, istrado por Helena Prado, tem exposto as histórias de pessoas que chegaram a perder tudo com o endividamento.
Um relato que chama atenção é de um empresário do Rio Grande do Sul, que pediu o parcelamento das contas, já que o estado ou por uma enchente destruidora e afetou em cheio o comércio local. O pedido não foi atendimento e a resposta chocou o gaúcho.
“Não existe possibilidade de parcelar (…) Eu lamento pelo ocorrido nas enchentes, imagino que não deve ter sido nada fácil. Mas quando falamos de empresa e franquia, seguimos os padrões estabelecidos”, foi a resposta, conforme informação coletada pela Folha de São Paulo.
Experiências com falta de mercadoria, atrasos e taxa até pelo Cacau são comuns. Além disso, franqueados contam que eventos devocionais comandados, em maioria, por Alê Costa, fundador e CEO da Cacau Show, mais parecem um ritual de seita.
Funcionários da Cacau Show também denunciam práticas de assédio na empresa, envolvendo suposto ritual místico. Eles seriam obrigados a se vestir de branco e participar de um rito dentro de uma sala escura, repleta de velas, e comandada por Alê Costa.
Ao todo, a Cacau Show tem mais 4,2 mil franquias no país, e o preço para fazer parte da rede começa em R$ 49 mil, mas o investimento pode ser milionário dependendo do tamanho da loja, como diz anúncio do próprio site da marca.
Nas redes sociais, especialmente no Instagram, há 4,8 milhões de seguidores, mas ainda não há nenhuma nota sobre assunto. As últimas publicações estão repletas de comentários de clientes cobrando um posicionamento da marca, enquanto outros anunciam boicote aos produtos.
A empresa de chocolates nasceu em 1988, na Zona Norte de São Paulo.